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Bitcoin Ainda Pode Crescer, Dizem Especialistas Mesmo Após Uma Alta de 100%

Uma das maiores e mais influentes criptomoedas do mundo inteiro ainda não atingiu seu ápice? É realmente verdade que o Bitcoin ainda pode crescer?

O rumor sobre a possível introdução de um Fundo de Índice (ETF) de Bitcoin nos Estados Unidos desencadeou uma valorização expressiva da criptomoeda líder do mercado.

Em apenas uma semana, o Bitcoin aumentou 20% em valor, atingindo patamares não observados desde o início de 2022.

Segundo a plataforma CoinMarketCap, ao longo do ano, a valorização do ativo digital já ultrapassa os 100%.

Nesse artigo veremos se ainda há espaço para o Bitcoin, mas antes, conheça um pouco mais da sua história no mercado.

O Bitcoin e a sua jornada

O Bitcoin foi criado em 2008 por uma pessoa ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, apresentado em um white paper que descrevia um sistema de dinheiro digital descentralizado.

Lançado em 2009 com a mineração do primeiro bloco da blockchain, o Bitcoin permaneceu inicialmente um fenômeno de nicho.

A primeira transação notável ocorreu em 2010, quando 10.000 Bitcoins foram usados para comprar duas pizzas.

Nos primeiros anos, seu valor era baixo, mas gradualmente começou a ganhar atenção e a subir de preço, especialmente a partir de 2013.

Ao longo dos anos, apesar de enfrentar desafios como preocupações regulatórias e problemas de escalabilidade, o Bitcoin se consolidou como um importante ativo de investimento e especulação, sendo por vezes considerado uma reserva de valor, o “ouro digital”.

O seu impacto não se limitou ao setor financeiro, inspirando o surgimento de milhares de outras criptomoedas e fomentando discussões sobre o futuro do dinheiro e dos sistemas financeiros.

Agora que você sabe um pouco mais sobre a história do Bitcoin, vamos ao que interessa.

Momento atual

O índice Nasdaq 100 teve um aumento de 25% desde o início do ano até esta quarta-feira (25), enquanto o S&P 500 cresceu 9,85% e o Dow Jones apresentou uma ligeira queda de 0,15%.

Já no Brasil, o índice Ibovespa registrou um crescimento de 6,22% no mesmo intervalo de tempo. Então, há muitos motivos para quem já investiu em Bitcoin estar satisfeito.

Afinal, o Bitcoin ainda pode crescer?

Entretanto, surge a questão daqueles que ainda não entraram no mercado e, consequentemente, não aproveitaram a valorização dessa criptomoeda: o Bitcoin ainda pode crescer?

Segundo Felipe Martorano, especialista em criptomoedas da VG Research, a resposta é afirmativa.

Ele aponta que é possível, contanto que o investidor compreenda bem seu perfil de risco, seja ele conservador, moderado ou agressivo.

Além disso, Martorano enfatiza a importância de considerar os riscos macroeconômicos que podem impactar o mercado, com destaque para questões regulatórias, a volatilidade inerente e a contínua aversão ao risco no cenário global.

Levando em conta essa análise, Martorano sugere que os investidores destinem uma parcela de 2% a 5% de seus portfólios para Bitcoin.

Ele argumenta que essa alocação pode ser uma peça-chave e estratégica para uma ampla variedade de carteiras de investimento, tendo em vista principalmente o crescimento exponencial da criptomoeda e sua favorável relação entre risco e retorno no mercado.

“Em outras palavras, apenas uma pequena alocação pode gerar resultados substanciais e, no caso de um desempenho negativo ou para uma desvalorização total do ativo (para aqueles mais céticos), isso não afetaria significativamente a saúde de sua carteira de investimentos”.

O impacto do Bitcoin em um portfólio diversificado

A Hashdex, uma administradora brasileira de fundos de criptoativos, desenvolveu uma ferramenta analítica para avaliar o impacto que o investimento em criptomoedas teria em um portfólio diversificado.

Dentro desse portfólio também estariam inclusos ativos tradicionais como pós fixados (CDI) e crédito privado atrelado ao IPCA.

Esta análise, que considera o período de 12 meses até o dia 10 de outubro, indica que a inclusão de ativos digitais poderia trazer vantagens, potencialmente aumentando o retorno sem alterar significativamente a volatilidade do portfólio.

Bitcoin ainda pode crescer
Fonte: Hashdex

Theodoro Fleury, que atua como gestor na QR Asset, reforça essa visão. De acordo com suas simulações usando a metodologia da fronteira eficiente — um método utilizado para avaliar o equilíbrio entre risco e retorno em uma carteira de investimentos —, é possível alcançar um retorno esperado mais elevado mantendo o mesmo nível de risco ao incluir Bitcoin na carteira. Fleury argumenta que, sob essa perspectiva, justifica-se o risco de alocar parte do capital na criptomoeda.

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